Minha forma fluida
tem arestas pontiagudas
Tudo que há de macio em mim
tem uma face áspera
Não sou o preto nem o cor de rosa
Quero a paz do azul
Não vendo minha alma pra ansiedade
Se ela me toma, me tomo de volta
Eu existo nos meandros de mim mesma
Marcada pelas fantasias
da quais me divorciei
e pelo abismo de profundidade
e pelo abismo de profundidade
que nunca deixei de ser
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