Fosse sinônimo de
desatenção
E que meu coração, na
ânsia de controlar sua batida,
Não te ignorasse com
tanta precaução
Quisera eu poder
distrair-me
No intervalo de
minha pulsão
E no estímulo visual
de tua presença,
Pedir licença e
dizer-te não
Quisera eu não
querer-te para mim
E na ardência de
olhares seus
Não contrariar atos
meus
Atendendo-te cá
dentro com um sim
Quisera eu ser ser
desprovido
De transbordante
emoção
De cantar sem te
lembrar a tua canção
De falar sem te
lembrar o teu jargão
Quisera eu odiar-te
pois então
Mas no rumar de tal
direção,
O estúpido peito
acha-se sem coração
E repreende invariavelmente seu dono: Não!