Páginas

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Gelo

Queima quando perto, gela quando longe
Refrata a luz solar numa miragem de bronze
A cada calor que sufoca surgem outros onze

Flutua nas bebidas, absorvendo-as
Caso se olhe bem ao fundo, se vêm derretidas amêndoas
Brilhando como o óleo de sêmolas

Se cai ao chão é quase impossível a recuperação
Livre, paira no ar, em ebulição
Só restando a lembrança do período de estadia na mão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário