Autoritário é o poder da ideia
ela está no palco, o querer na platéia
Ama-se no amar
Ama-se no não amar
Só não é amar o abster-se acerca
se cogita já ama, fugaz que se perca
Mesmo a abstenção não é de se confiar
sempre em batalha com a água, em busca de ar
E se perguntares porque sublimo
confesso que te reprimo
Em lamentações de manhãs indispostas
lembrando covinhas das costas
E extensiono em poema
ideia que não se assume tema,
mas teima.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Ponto e vírgula
Fez-se em minh'alma um depósito de pegadas
Um maltrapilho batente e avermelhado
Frequentemente caminhando hipnotizado
Sem tratamento benevolente de atos ou palavras
Permeado a tropeços e frutas verdes
Conservou tolice inegável e persistente
Se disse administrador competente
E manteve-se reenvernizando suas paredes
Contudo, súbita lucidez o fez despedaçado
E não houve reforma que resolvesse
Ou preenchimento que bem lhe parecesse
Tudo aparentou devaneio disfarçado
Em presentes dias veem-se alarmes no portão
E o reluzente incomodo sobre a estante
Gentilmente fita-se de olhos baixos o horizonte
Jamais fora outrora tão vácuo e são
Um maltrapilho batente e avermelhado
Frequentemente caminhando hipnotizado
Sem tratamento benevolente de atos ou palavras
Permeado a tropeços e frutas verdes
Conservou tolice inegável e persistente
Se disse administrador competente
E manteve-se reenvernizando suas paredes
Contudo, súbita lucidez o fez despedaçado
E não houve reforma que resolvesse
Ou preenchimento que bem lhe parecesse
Tudo aparentou devaneio disfarçado
Em presentes dias veem-se alarmes no portão
E o reluzente incomodo sobre a estante
Gentilmente fita-se de olhos baixos o horizonte
Jamais fora outrora tão vácuo e são
À espera de não esperar
O pressuposto realizado é bege
Belo que seja, é mero cumprir-se
Nada preenche, já que é o que é
De difícil modo a felicidade o elege
O pressuposto falho é escuro
Carnívoro que do ente apropria-se
Lhe faz dolorido por não ser o que é
Joga na face o não domínio futuro
O pressuposto ausente é branco
genuinamente permissor do surpreender-se
Nele, complacente, o que nunca foi é
Pena ter acesso íngreme como entanto
Belo que seja, é mero cumprir-se
Nada preenche, já que é o que é
De difícil modo a felicidade o elege
O pressuposto falho é escuro
Carnívoro que do ente apropria-se
Lhe faz dolorido por não ser o que é
Joga na face o não domínio futuro
O pressuposto ausente é branco
genuinamente permissor do surpreender-se
Nele, complacente, o que nunca foi é
Pena ter acesso íngreme como entanto
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