Há dias em que a mente fadiga-se
Qualquer associação livre de cogitações
Desagua ferida em oceano etílico
Num ardor inegociavelmente irremediável
Negando até ser capaz de roucas lamentações
Racionalizações insistentemente emersas
Andando descalças em círculos rígidos
São como o estar da água na palma das mãos
Não bastam-se no solucionar externalista
E opacam-se ante sofreres vívidos
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